Há os números...

Há os números...
"Os números governam o mundo" (Platão)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Gênios Precoces da Matemática

A Matemática foi a base intelectual de alguns dos maiores nomes da história da ciência, muitos dos quais realizaram seus principais trabalhos envolvendo a disciplina quando jovens. 


Blaise Pascal 

Aos 12  anos, Pascal  estudava  sozinho os Elementos  de  Euclides.  Aos  20,  construiu  a primeira  calculadora mecânica  de  que  se  tem notícia.  Desenvolveu  trabalhos  fundamentais, principalmente  em  fluidostática:  inventou  a prensa  hidráulica  e  a  seringa.  Aos  30  anos começou a elaborar a Teoria dos Jogos, que teve como subproduto a Teoria das Probabilidades e parte  da  Estatística.  Além  de  filósofo  natural (físico) e matemático, ele era também teólogo.









Isaac Newton

Baseou suas principais obras, como os Principia (publicado no Brasil com o subtítulo Princípios Matemáticos de Filosofia Natural), em que explicava o movimento dos corpos, nas descobertas que fez na juventude. Newton dizia ter alcançado o auge de sua criatividade entre 1665 e 1666, quanto tinha entre 23 e 24 anos. Nesse período, o físico deixou o Trinity College fugindo da peste que atingiu a região da universidade inglesa e retornou ao campo, onde nasceu. Ali se passou o lendário episódio da maçã. A queda da fruta da árvore, dizem, deu origem à sua teoria da gravitação universal. 





Gottfried Leibniz

O alemão Gottfried Wilhelm Leibniz entrou na universidade aos 15 anos para formar-se apenas dois anos depois. Aos 20, publicou o tratado Da Arte Combinatória, no qual formulou a base teórica que seria usada na fabricação de alguns modernos computadores, mais de dois séculos depois. Aos 29 anos, estabeleceu as fundações dos cálculos integral e diferencial,independentemente  de  Newton, pilares do desenvolvimento da Matemáticatambém  desenvolveu  métodos  inéditos  para tratar  as  séries  infinitas.  Tal  como  Pascal, construiu  uma  máquina  de  calcular  original. Além  de  trazer  contribuições  para  a Matemática, destacou-se como  filósofo: Leibniz reduzia  a  realidade  a  “mônadas”,  entidades singulares,  indivisíveis,  relacionadas  umas  às outras, mas guardando, cada uma, a essência do universo como um todo. 







 Carl Friedrich Gauss 

Ainda  muito  jovem,  Gauss  notou  que entre  1  e  100  existem  50  pares  de  soma  101. Ele  deduziu  então  que  a  adição  de  todos  os pares (50 x 101 = 550) é, de  fato, a soma total dos números entre 1 e 100. Com menos de 20 anos  lançou  as  bases  da  Teoria  dos  Números, um dos ramos mais difíceis da Matemática. Seus trabalhos estendem-se por todas as áreas dessa ciência:  aritmética,  álgebra,  geometria,  análise, topologia  etc.  Gauss,  além  de  grande matemático, era também físico e astrônomo.  







Evariste Galois 
 
Esse  gênio  teve  passagens  não  muito gloriosas  pela  escola.  Perdeu  ano  por reprovação  em  retórica  e  fracassou  em  duas tentativas  de  ingressar  na  Escola  Politécnica francesa.  Galois  morreu  aos  21  anos,  em decorrência  de  um  duelo  motivado  por  uma briga de bar. Ciente da proximidade da morte, dedicou  suas  últimas  horas  à  produção apressada  de  um manuscrito  em  que  resumiu suas principais  idéias – todas originais – sobre a Teoria dos Grupos.  





John Nash 

A  vida  desse  matemático  foi  transposta para  as  telas  em  Uma  Mente  Brilhante.  Nash teve  boa  formação  escolar  e  bastante  atenção da  família.  Mesmo  assim,  tendia  ao temperamento  solitário  e  introvertido.  Ainda estudante  do  curso  de  graduação  de Matemática, um dia atrasou-se e perdeu a aula. Viu  no  quadro  um  problema  e  o  anotou, acreditando que  se  tratava de  tarefa para  casa deixada  pelo  professor.  Na  aula  seguinte, apresentou  a  solução  para  o  mestre  –  que, pasmo,  informou  tratar-se  de  um  dos  grandes problemas matemáticos, até então sem solução, sobre  o  qual  muitos  dos  maiores  cientistas vivos  vinham  trabalhando  havia  anos.  Nash  é esquizofrênico,  tal qual  foi Vincent van Gogh e outros  gênios.  Em  1994,  recebeu  o  Prêmio Nobel de Economia.
























terça-feira, 17 de maio de 2011

Isso não é piada + vale como uma


Cálculo deve fazer-se mentalmente (e rapidamente), sem utilizar calculadores nem papel e caneta!!!
Seja honesto... faça cálculos mentais...
Tens 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta mais 1000. Acrescenta mais 30 e novamente 1000. Acrescenta 20 .
Acrescenta 1000 e ainda 10. Qual e o total?

(resposta abaixo)









Teu resultado é 5000

A resposta certa é 4100 !!!!

Se não acreditar, verifique com a calculadora. O que acontece e que a
seqüência decimal confunde o nosso cérebro, que salta naturalmente para a
mais alta decimal (centenas em vez de dezenas).

A Matemática tem vida....


"Choque" no cérebro deixa a pessoa melhor em matemática

 Por meio da aplicação, por 15 minutos, de uma corrente elétrica quase imperceptível no cérebro, cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, conseguiram melhorar a habilidade matemática de voluntários, mantendo o efeito por seis meses.
             Os pesquisadores usaram um método não invasivo, chamado estimulação transcraniana por corrente contínua (TDCS), que fez passar uma corrente suave pelo crânio em direção ao lobo parietal, região do cérebro onde os números são processados. A informação foi revelada nesta sexta-feira (5)
              Os voluntários tiveram que aprender novos símbolos que representavam números. Depois, quando estavam no TCDCS, tentaram organizar os números.
             Os participantes cujos cérebros foram estimulados demonstraram uma melhora na habilidade para desempenhar a tarefa. Ao serem testados seis meses depois, eles ainda conservavam o alto nível de desempenho.
              Segundo os cientistas, a corrente elétrica ajuda os nervos a se ativarem de forma mais rápida, facilitando o aprendizado.
              As próximas experiências serão realizadas com voluntários com habilidades matemáticas abaixo da média. Cientistas de Oxford esperam desenvolver, um dia, um dispositivo para o TDCS.
              Esse tipo de tratamento poderia ajudar uma grande parte da população (cerca de 20%) que tem dificuldade de grave a moderada em matemática, além de outras disciplinas.
             Os pesquisadores recomendam não usar eletricidade no cérebro sem supervisão profissional.


Fonte:http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/-choque-no-cerebro-deixa-pessoa-melhor em matematica-20101105.html

Curiosidades da Matemática


Você sabia?


Que na antiguidade, os babilônios usavam as potências como auxiliares da multiplicação, enquanto os gregos tinham uma especial predileção pelos quadrados e pelos cubos. 



No século III da nossa era, o matemático grego Diofante idealizou as seguintes notações das potências: x para expressar a primeira potência, xx para expressar a segunda potência e xxx para expressar a terceira potência.   


Que o francês François Viète ( 1540—1603), conhecido como “O Pai da Álgebra), foi quem, no século XVI, introduziu os símbolos na matemática, substituindo letras por símbolos. Assim, Viète passou a representar a incógnita por uma vogal.   
A palavra mais pelo símbolo p ( do francês plus) e a palavra menos pelo símbolo m (do francês mains); o traço sobre a letra indica que ela estava sendo usada como símbolo matemático.  
No caso da equação do 2° grau, usava a palavra área para indicar quadrado.Que a passagem da álgebra simbólica, iniciada por François Viète, foi completada por René Descartes, que praticamente criou a notação que usamos até hoje.  


Que no século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes ( 1596—1650 ) introduziu as notações x, x², x³, ... para as potências, notações que usamos até hoje. Ele também introduziu o uso das últimas letras do nosso alfabeto ( x, y e z ) para representar as incógnitas, o sinal = para substituir a palavra igual e o símbolo x² para substituir a palavra área. Assim a expressão “ A área é igual a 9” ficou “x² = 9”.

Que os hindus foram os primeiros a usar regras para a extração de raízes quadradas e cúbicas.
 
 


Que a palavra radical vem do latim radix ou ra, que significa raiz. Os árabes, que haviam aprendido a radiciação com os hindus, usavam a palavra hidr para designar os radicais, tradução de uma palavra sânscrita, que significa raiz quadrada.  


Que na Grécia, os pitagóricos já tinham conhecimento do radical desde o final do século V a.C., quando relacionaram a medida da diagonal de um quadrado com a medida do lado desse quadrado.  


Que foi o matemático alemão Leibniz (1646-1716) o primeiro a usar a palavra função com o mesmo sentido que ela é usada atualmente.  


Que outro matemático que viveu na mesma época, o suíço Jean Bernoulli (1667-1748), foi o primeiro a usar notações para uma função de x, sendo Ox a que mais se aproximou da notação atual.  


Que foi o matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) quem mais utilizou a noção de função em seus trabalhos matemáticos.  
Que o número irracional p ( cujo valor na forma decimal é 3,1415926... ) é uma das maiores descobertas na história da matemática.  


Que na Grécia antiga, Arquimedes atribuía a p valor intermediário entre 3 1/7 e 3 10/77 ?  


Que o papiro de Ahmes, escrito cerca de 1500 anos a.C., nos mostra que os matemáticos egípcios utilizavam o valor 3,16 para o número p. Sabe-se também que um matemático chinês, por volta de 480 a.C., chegou a um valor intermediário entre 3,145926 e 3,14927, resultado surpreendente para a época.  


Que entre os matemáticos árabes, destaca-se o cálculo feito por al-Kashi, por volta de 1430, quando escreveu o número p com 16 casas decimais.  
Que também na Europa, no período de 1600 a 1700, o p foi calculado com 30 casas decimais.  


Que atualmente, com os modernos computadores, podemos calcula o valor do número p com mais de 100000 casas decimais. 


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Homenagem ao dia Nacional da Matemática - 06 de Maio



 









"A matemática, senhora que ensina o homem a ser simples e modesto, é a       base de todas as ciências e de todas as artes." 
                                 
 (Malba Tahan)


O HOMEM QUE CALCULAVA - MALBA TAHAN


O autor, Malba Tahan, relata as incríveis aventuras de um homem singular e suas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis. Um clássico brasileiro que, sem perder o clima de aventura e romance da terra das mil e uma noites, ensina matemática por meio da ficção.

Malba faz de Beremiz Samir, personagem central dos eventos que se desenrolam no século XIII descobre que pode se dar bem usando seus conhecimentos matemáticos. Assim o livro apresenta de forma romanceada alguns problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Em certa passagem narra, inclusive, uma das lendas da origem do jogo de xadrez. Ao longo da leitura também se vai conhecendo alguns costumes da cultura Islã. 

As proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir tornaram-se lendárias na antiga Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Dessa forma,  transmir para os leitores uma forma instigante de ensinar os fundamentos da matemática. 

A matemática recreativa apresentada no livro é, certamente, menos dolorosa que a fria e doutoral ensinada nos colégios. Malba Tahan (pseudônimo do professor Júlio César de Mello e Souza) conseguiu realizar quase que um milagre, uma mágica: unir ciência e ficção e acertar.


O livro vem sendo consumido com rara avidez há geraçõe e está sendo reeditado pela Editora Record. Com um novo projeto gráfico, atraente e moderno, o livro é definitivamente um sucesso.


Editora: Record
Autor: MALBA TAHAN
ISBN: 8501061964
Origem: Nacional
Ano: 2001
Edição: 55ª
Número de páginas: 304
Acabamento: Brochura
Formato: Médio




Dia Nacional da Matemática - 06 de maio

De acordo com Lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2004, de autoria da Deputada - e também Professora - Raquel Teixeira, o Dia Nacional da Matemática é 6 de maio, data de nascimento de Julio César de Mello e Souza, mais conhecido pelo pseudônimo de Malba Tahan (1895-1974). A escolha é uma homenagem ao professor de matemática e escritor, que estaria completando 116 anos este mês. É de autoria do carioca Malba Tahan um dos maiores sucessos literários de nosso país: o romance infanto-juvenil “O homem que calculava”, com mais de 70 edições no Brasil e traduzido para 12 idiomas.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Amor e Matemática



A matemática é como uma pessoa inteligente,
Quando pensamos que estamos certos,
Ela nos surpreende com sua infinitude,
Mesmo que estejamos realmente corretos...
Ainda assim, não nos sentiremos tão seguros,
Dado a sua imensa complexidade.
Você, decerto já passou por isso,
Sentindo aquela sensação de vitória,
Aquela mesma que nos invade quando
Acertamos uma questão que julgávamos
Incapazes de solucioná-la.
É a realização do sonho sorrindo.
E quando brigamos com a pessoa amada...
Sentimos um intenso vazio que só se compara
Àquela terrível impressão de impotência,
Por não termos resolvido tão instigante desafio.
Mesmo exaustos, não desistimos,
Pois acreditamos no infalível poder de que pensar
É mais forte do que qualquer problema.
O verdadeiro matemático é tão sensível quanto
Um sentimento que se complica.
Assim é a matemática, é mais fácil explicá-la,
Do que amá-la, mas uma vez amando-a,
Tudo tornar-se compreensão, como se fosse uma
Inesperada história de amor, ternura e superação
.
                                                             Razek Seravhat







A matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria.

 Pegue num lápis e numa folha de papel:



1- Escreva os 3 primeiros algarismos de seu telefone (não vale o indicativo 91, 96, 21, 22 ou 26...);

2- Multiplique por 80.

3- Some 1.

4- Multiplique por 250.

5- Some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone.

6- Some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo.

7- Diminua 250.

8- Divida por 2.



Reconhece o resultado???????





Matemática - A Mãe de todas as Ciências

“Na maior parte das ciências, uma geração põe abaixo o que a outra construiu, e o que a outra estabeleceu a outra desfaz. Somente na Matemática é que cada geração constrói um novo andar sobre a antiga estrutura”.             (Hermann Hankel)